As crianças que tem acesso a tecnologia nos surpreendem com tudo que são capazes de aprender sozinhas com as ferramentas que elas tem acesso, e sabemos que não era assim antigamente, em épocas passadas as brincadeiras dependiam muito mais da imaginação e criação dos brinquedos e brincadeiras.
O tempo foi passando e aos poucos fomos deixando de ver as crianças brincando nas ruas, não só por ter o uso de brinquedos e tecnologia dentro de casa, como também felo fato da violência ter se tornado maior, foi nesse momento que os brinquedos fabricados foram surgindo para alimentar as brincadeiras, e, logo em seguida a tecnologia veio tomando seu espaço com vídeo games, e brinquedos inovadores de alta tecnologia. Apesar dos brinquedos serem muito requisitados pelas crianças os games são os que chamam a atenção delas por propor desafios, e uma variedade tão grande de jogos existentes que brincar com o mesmo brinquedo todos os dias já não é mais como antes, hoje a criança finaliza um jogo e se sente vencedora e logo escolhe outro para ter um novo desafio. Isso acontece porque as crianças foram tomando seu espaço aos poucos através de vários estudiosos e suas teorias, hoje a criança é ouvida e nós adultos sabemos ou deveríamos saber que as crianças são seres ativos construtores de conhecimento e essa construção de conhecimento em meio tanta energia gera muita curiosidade principalmente sobre assuntos dos interesses deles.
Como estão o tempo todo conectadas procurando algum jogo novo elas criam certa determinação para alcançarem todos os níveis do jogo em questão, por um lado é muito bom ter essa determinação dentro da criança, é só um jogo, mas as crianças também aprendem brincando, mas é importante não deixar a criança ficar só na frente do computador, tablet ou smartphone porque essa atitude gera uma criança que não interage muito com outras crianças ou com as pessoas ao seu redor, e uma criança que não interage com os outros ela também não se desenvolve e seu aprendizado fica preso a única ortividade praticada, por isso os pais e responsáveis precisam por um limite de uso dessa tecnologia para as crianças, isso já vem sendo feito mas, nem todas obedecem aos limites impostos, com isso é importante criar e manter o dialogo com a criança, um dialogo claro objetivo em que haja uma parceria entre as duas partes para que o limite seja respeitado.
Essa parceria e o diálogo são criados constantemente, não é brigando que a criança vai obedecer ou pondo de castigo, no mínimo ou ela vai jogar escondido. Quando for criar as regras é importante que a criança participe afinal se ela mesma ajudou a criar as regras ela vai refletir mais na atitude dela do que algo imposto que para ela não faz sentido e acha “injusto”, ao estabelecerem juntos regras de uso, de tempo de uso de um jogo é importante sempre explicar os motivos e porque ultrapassar aquele limite será ruim, desse jeito há uma probabilidade da criança considerar o acordo sem contar que é muito importante para seu crescimento e desenvolvimento como cidadão critico e de direitos e deveres.
Mas, sabendo das dificuldades que possam surgir nesse caminho com as crianças porque são seres diferentes, com ambientes de interação também distintos e que cada tem um tempo de aprendizado o IOS 12 criou um temporizador de aplicativo, onde os responsáveis determinam o tempo de uso dos aplicativos para que as crianças não ultrapassem, NO ENTANTO, sabendo da curiosidade e determinação que as crianças possuem para conseguir o que querem, os anjinhos tecnológicos descobriram métodos de burlar o sistema da temporização dos aplicativos para aumentar seu tempo de jogo após encerrado, veja a notícia que saiu no site macmagazine.com.br
Crianças já aprenderam a burlar o Tempo de Uso do IOS 12
Agora, como era de se esperar, os pequenos gênios (do mal) já estão usando toda a criatividade para explorar bugs e brechas no sistema e burlar os limites de tempo do novo recurso. Para que caçadores de bugs profissionais quando você tem crianças desesperadas por mais 10 minutos no Angry Birds, afinal?
Essa discussão no Reddit tem um bocado de pais em iguais partes preocupados e admirados com a criatividade dos filhos. O criador do tópico mencionou o caso em que seu filho, um pequeno de sete anos(!), descobriu uma forma de continuar jogando mesmo após o seu limite apitar: basta ir à App Store e procurar por um título que já foi baixado anteriormente, porém apagado, e tocar no ícone da nuvem para fazer o download novamente. O sistema não pedirá qualquer senha e o jogo não entrará no limite pré-estabelecido, podendo ser jogado noite adentro.
Outros casos foram compartilhados por pais e responsáveis. Em um deles, o infante usuário aprendeu a reiniciar a data e a hora do dispositivo para redefinir os padrões do Tempo de Uso, tendo acesso liberado ad infinitum; num outro caso de criatividade, um genial hacker de menos de 10 anos passou a enviar vídeos do YouTube para si mesmo no iMessage — como o mensageiro não estava bloqueado, era possível simplesmente assistir ao conteúdo por lá, ainda que o app do YouTube estivesse fora dos limites.
Naturalmente, com o tempo, o recurso Tempo de Uso e seus limites serão aperfeiçoados e essas brechas mais imediatas certamente serão corrigidas pela Apple. Ainda assim, fica a dica: poucas coisas vão de fato parar uma criança determinada então, no fim das contas, talvez a melhor ideia seja estabelecer um diálogo com os pequenos, colocando limites não no software, mas no comportamento. O Tempo de Uso, afinal, é um ótimo aliado, mas não pode ser o único responsável por essa tarefa.
Como falamos acima é importante criar um diálogo com a criança e estabelecer as regras junto com ela para que ela compreenda o certo e o errado, os benefícios e desvantagens de permanecer um longo período conectado a internet com tantos outros afazeres de criança para organizar e aproveitar.
Espero que tenham gostando da publicação e que de alguma forma ajude vocês! =)