Novas práticas para a metodologia de ensino-aprendizagem? Como assim?

É, o tempo passa e as coisas mudam e na educação também, pode até ser uma mudança devagar mas aos poucos vai ganhando seu espaço, mas antes de falar sobre as novas párticas vamos conceitualizar o que veio antes dela, o que está vindo e acontecendo há algum tempo.

Para os estudantes de pedagogia e todos que estão na área da educação já escutou e estudou sobre as tendências pedagógicas, as que mais conhecemos e sempre entram nas rodas conversas pedagógicas e para quem não sabe as tendências são: Tradicional, Tecnicista e a Teoria Construtivista.

Tendência Tradicional: É aquela tendência que conhecemos de muitos anos atrás, onde o professor é o centro da atenção, o detentor do saber, o transmissor de conhecimentos e os alunos são uma folha em branco que precisam decorar conteúdos.

Tendência Tecnicista: É a tendência que tem o objetivo de ensino voltado para treinar os alunos para o mercado de trabalho.

Teoria Construtivista: Essa teoria consiste trabalhar o ensino aprendizagem do aluno em sua totalidade respeitando os diferentes ritmos  de aprendizagem, trabalhando o real e o social com os alunos, o seu meio, a comunidade e a realidade do aluno, enxergando o aluno como um ser ativo, único, pensante, crítico, reflexivo, tendo o professor como mediador do objeto de conhecimento que ajuda o aluno a construir o conhecimento através da conciliação de atividades teóricas e práticas.

Após passar pelas tendências e teoria os professores começam a escolher o melhor método de ensino, e não há receita para o melhor método de ensino, também é possível misturar os métodos, teorias e tendências, até mesmo hoje em dia com todo o avanço da teoria construtivista, muitos professores e muitos colégios são praticantes da tendência tradicional, pois ela persiste até hoje nas provas como Enem, Fuvest, vestibulares, concursos, ou seja, eles trazem para a realidade dos alunos o meio Traditional de ranqueamento por nota onde quem tem a melhor nota vence e o conteúdo da prova deve ser decorado para conseguir responder ser refletir. Mas nem tudo está perdido, é possível sim fazer o aluno refletir, ser crítico, compreender o conteúdo para que se torne significativo e não esquecido sem precisar ter o aluno como uma máquina de decorar conteúdos.

Abaixo vamos ver algumas práticas para a metodologia de ensino aprendizagem.

Flexibilização do currículo: Ter um currículo engessado que muitas vezes seguir ao pé da letra não está oferecendo uma boa aula e um bom ensino-aprendizagem para os alunos não adianta, o currículo precisa ser flexível, suscetível a mudanças das quais os professores podem adapta-los para a sua situação em sala de aula, garantindo uma aula melhor, mais elabora de acordo com as características dos seus alunos e garantindo um melhor aproveitamento de ensino-aprendizagem.

Uso da tecnologia: O uso da tecnologia na educação já vem sido trabalhado em algumas instituições de ensino, mas essas instituições de ensino que usam a tecnologia na educação ainda são minorias apesar da tecnologia avançar cada dia. O uso da tecnologia é muito útil em sala de aula para ajudar na conceitualização em sala de aula, a tecnologia não se prende só a internet, mas a todos os meios de vídeos, DVD´s, Slides passados por um data show, mas enxergando pela perspectiva do aluno alguns dos aparelhos já estão ultrapassados e não chama sua atenção e talvez sua dúvida não seja solucionada através de um Slide, o uso da tecnologia na educação pode ser usada para ensinar os alunos a pesquisarem em sala de aula sobre o tema abordado, sobre alguma dúvida referente ao tema em sala de aula ou até mesmo para ajudar em pesquisas de debates em sala de aula, é preciso saber onde e como usar a tecnologia a favor da educação, mas lembre-se tudo vai depender da organização da aula e se abrirá espaço para esse tipo de ajuda, é só saber organizar.

Humanização: No ensino tradicional como vimos temos o professor como o detentor do saber e os alunos como uma folha em branco para receber conhecimento e aquele que não conseguiu aprender tem tem dificuldade ou é chamado de ” burro”, mas  hoje sabemos que as dificuldades de aprendizagem se dão tanto pela  didática do professor quanto pelo ritmo de aprendizagem dos alunos e também pelo seu biológico, as vezes a dificuldade desse aluno está ligada por algum campo emocional, algo que ele esteja passando em casa, situações que o levam a desanimar de aprender, o que estou tendo explicar é que o professor precisa ser humanizado, tentar entender o aluno e a sua dificuldade para conseguir ajudá-lo de diferentes formas de acordo com a situação.

Conhecimento sobre a comunidade: Conhecer a comunidade da escola, a comunidade de seus alunos é indispensável para um bom planejamento de aula, através da realidade dos alunos propor conteúdos e referenciado com a sua realidade para que ele tenha uma aprendizagem significativa, isso não quer dizer que tudo tenha que ser baseado na realidade dos alunos daquela comunidade até porque existem outras realidades, mas saber ter um nivelamento sobre isso é essencial para uma aula animada, cheia de curiosidade em aprender, uma aula inovadora e significativa da qual o aulo sempre vai se lembrar sem precisar decorar o conteúdo.

Atividades diferenciadas: Falando sobre flexibilização do currículo, tecnologia, humanização, conhecimento sobre a comunidade também estamos falando nas entrelinhas sobre atividades diferenciadas (fora da sala de aula) ou com um conteúdo interativo, o aluno já conhece a sala de aula e não precisa estar nela o tempo todo para aprender, como por exemplo é muito fácil planejar uma atividade na quadra da escola, no pátio ou até mesmo fora dela, um exemplo de atividade é quando os alunos estão aprendendo geografia e ver as horas pela localização do sol e da sua sombra, porque ficar só na teoria? Leva todo mundo para a quadra da escola com seus cadernos e vamos começar a anotar a direção da sombra, a localização do Sol e a hora, depois confere com o relógio, começou olhar o relógio, está trabalhando com números e já está trabalhando matemática, são atividades simples de fazer e muito divertidas. Mas não esqueça também há excursões escolares para lugares incríveis e que na maioria das vezes a entrada é gratuita ou muito baratinha, como exemplo o planetário localizado no parque Ibirapuera em São Paulo, mas não se prenda a isso, há vários outros planetários, esse foi só um exemplo no qual ajuda os alunos a entenderem melhor o sistema solar, existem vários passeios e atividades que podem ser feitas de formas criativas.

Entender e Compreender (diálogo e escuta): Todo relacionamento é baseado no escuta e no diálogo e na escola não é diferente, para ter pelo menos uma boa relação entre professor e aluno é preciso haver um diálogo o que também está relacionado na humanização de conversar e entender o que se passa com seu aluno, ou, seus alunos para um melhor relacionamento e ensino-aprendizagem, pois onde um relacionamento é bom entre professores e alunos o incentivo de aprender para não decepcionar também é maior, talvez em casa o aluno não tenha um bom relacionamento com seus responsáveis, mas se tiver um bom relacionamento na escola seu comportamento será outro.

Games: A garotada hoje desde pequeninos adoram um joguinho, então por que não levar um jogo relacionado ao conteúdo de aprendizagem para os alunos?! Dessa forma eles aprendem brincando, podem ser jogos, brincadeiras e  hoje já existem diversos aplicativos de jogos também relacionado a cada disciplina e área da educação para ser trabalhado com os alunos, acesse nossa postagem para saber mais, clique aqui: —> Aplicativos Educacionais para ajudar na aprendizagem dos alunos 

Veja também nossa postagem sobre a importância do brincar, clique aqui: —-> A importância do brincar no ensino aprendizagem

 

 Espero que tenham gostado da postagem e quaisquer dúvidas entre em contato conosco =)

 

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